Artista: Issa Grimm

Issa Grimm faz ilustrações que tem um pezinho na moda e vende seus trabalhos artísticos desde os 12 anos de idade. Já trabalhou costurando fantasias. Somando-se a isso seu amor pela arte e seu talento para desenhos, passou a viver só de suas ilustrações.

Suas ilustrações tem um “quê” mórbido que eu adoro!

Mais sobre suas artes no Tumblr, Instagram, Facebook ou Site Oficial.

Guia basico de como lavar roupas para que elas durem mais

Posso dividir uns segredinhos sobre lavar roupa? Não basta juntar tudo e jogar na máquina para lavar. Roupa é um negócio que pode durar muito mais tempo se for bem conservada e lavada da maneira certa. Portanto, se você comprou uma peça incrível e quer que ela dure anos (até pra compensar o dinheiro que você gastou), por favor, trate ela com a importância que ela merece. Aderindo a dicas simples, você vai ter uma maior durabilidade da peça e eu prometo que não vai tomar muito do seu tempo. Então, em primeiríssimo lugar:

1 - NÃO CORTE A ETIQUETA DA ROUPA. Você pode até pensar que é perda de tempo ou uma besteira olhar a etiqueta, mas acredite, é essencial caso você queira conservar por muito tempo a peça, além de mantê-la sempre bonita. Cada tecido necessita de um tipo de lavagem diferente. Alguns não aguentam temperaturas muito altas e preferem água gelada, além de dispensarem o ferro de passar (melhor coisa, né?); outros não conseguem lidar bem com o jeito que máquina chacoalha e precisam de mais carinho e delicadeza, de toque humano; outros ainda soltam tinta atingindo aqueles que são mais claros (o que pode manchar, estragar ou deixar com carinha de encardida aquela blusa branca que você comprou pro ano novo). Todas essas informações você encontra na etiqueta. E se você não sabe pra que serve todos aqueles símbolos estranhos, deixo aqui uma imagem "legendando" tudo isso:

 

2 - LAVAR A MÃO NÃO SIGNIFICA QUE VOCÊ VAI DISPENSAR A ACADEMIA DE TANTO QUE VAI ESFREGAR ROUPA EM CASA. Na verdade, aquele esfrega-esfrega utilizando toda sua força só estraga as fibras dos tecidos. O correto é tratar a peça com carinho, deixando vinte minutos em um balde com água e sabão de côco e depois apertá-la (delicadamente, tá?) massageá-la, antes de enxaguar. E NUNCA TORÇA A PEÇA NA MÃO! Ninguém gosta de ser tratado a base de força. Nem mesmo suas roupas. Apenas aperte-as para escorrer o excesso de água e depois estenda que o tempo cuida do resto pra você.

3 – ALGUNS TRUQUES:
• Jeans precisam ser abotoados e ter seus zíperes fechados, depois, virados pelo avesso antes de irem para a máquina. Aliás, todas as peças com botões e zíperes devem ser fechadas antes de irem para a máquina, evitando a danificação de outras peças.

• Coloque do avesso também as peças escuras para aumentar sua durabilidade (deixar de molho com um pouco de sal por no máximo 20 minutos também ajuda a não desbotar).

• Em baixo dos braços, peças claras costumam manchar. Antes de lavar, passe sabão de côco em uma escova de dentes velha e massageie com carinho essa área. Isso vai tirar a mancha (e eventuais cheiros). Faça isso também para outros tipos de manchas que possam ter na peça.

• Nem sempre é necessário lavar a peça, aliás, quanto menos você lavar, mais tempo a roupa em questão vai durar (só não demore para lavar toalhas de banho e rosto, por causa das bactérias). As vezes você só usou a blusinha por uma hora e não suou. Nesse caso, deixe-a em um cabide em local ventilado. Aqui tem a receita para um “desodorante” para essas peças. Assim você evita o desgaste de lavá-las.

• Sempre tenha em mãos aqueles saquinhos próprios para roupas. Assim, você pode proteger algumas peças mais sensíveis quando colocar para lavar na máquina.

• LEIA O MANUAL DA MÁQUINA DE LAVAR! Parece chato, mas não é. Com o advento da internet, se você tiver perdido o manual da sua, é muito fácil achar para baixar. Basta dar um Google com o modelo da sua máquina + PDF. Se não tiver saco para ler inteiro, leia ao menos as partes mais importantes, como funções de lavagem, temperatura e níveis de água.


Dica extra: Sabe aquela água suja que sai da máquina? Podemos reutilizá-la para não haver desperdícios! Aqui em casa eu junto e depois passo pano no chão da lavanderia usando ela. Serve também para substituir descarga sanitária. Custa nada economizar água, né, gente?

Apanhado de Links #10

1. Parece que a arte de “shippar” é recente, mas ela existe desde os anos 90, sabia? Algumas considerações sobre “nossa mania de shippar” nesse texto delícia de ler.
2. Outro link do excelente The Bookworm Scientist que fala sobre onomatopeias e como somos caracterizados por nossa linguagem e sotaque: “sobre onomatopeias, Tolkien e os estereótipos de linguagem”.
3. Sobre roupas, a moda das ruas que é copiada nas passarelas e a diminuição do consumo de moda: “Ética e transparência: desejos contemporâneos no consumo de moda”.
4. Sem sair do assunto moda, a curiosa história do slogan ‘the future is female’ e outras considerações sobre moda e ‘ativismo’. Serve também como alerta pra quem aplaude de pé iniciativas ativistas nas passarelas.
5. A matéria que trás fotos que “contam a história de Picasso e seu cão salsicha” mostra o grande pintor ao lado de um de seus ídolos, o cachorro Lump, de seu amigo fotojornalista David Douglas Duncan. Meu carinho e respeito por esse homem vai além das artes e aqui está um dos porquês.
6. A pequena Alice e seu país das maravilhas completou 150 anos em 2015 e ainda permanece um mistério. Várias teorias rondam a história infantil criada por Lewis Carroll.
7. Que esse texto nos sirva de alerta: “Seis coisas que não devemos dizer nunca a alguém com depressão”.
8. Conheça um pouco sobre a publicação “Comprimido”, jornal criado por Gabriel García Márquez junto com Guillermo Dávila, nesse relato muito bem escrito por Albany Flores Garca.
9.  Mulheres para seguir no Medium.
10. "Deixe as coisas germinarem por aí: faça brotos de lentilha", não só me deu vontade de fazer os brotos de lentilha como me remeteu à infância, quando a gente plantava feijão em algodão. ♥

História da Moda: Théâtre de La Mode

Quando a Segunda Guerra Mundial estourou, as 70 casas de alta costura registradas que existiam em Paris viram seus serviços serem interrompidos por causa da ocupação alemã e a escassez de materiais e mão-de-obra.

Hitler tinha planos de levar o centro de alta costura presente em Paris, na França, para Berlim e Viena, na Alemanha. Só não conseguiu porque Lucien Lelong, presidente da Câmara Sindical da Costura Parisiense (Chambre Syndicale de la Couture Parisien) disse que ou esses serviços continuariam existindo em Paris ou não existiriam em mais nenhum lugar. Várias Maisons fecharam suas portas durante a época da guerra.

Quando os conflitos acabaram, já era 1945. Mas toda guerra deixa um rastro de consequências nada boas. Na França, cinco milhões de pessoas estavam na miséria, vivendo com racionamentos. Foi para ajudar essas pessoas que Robert Ricci, filho da estilista Nina Ricci, juntou-se com o a Câmara Sindical da Costura Parisiense para criar um evento de grande porte, que teria a renda dos ingressos revertidas para às pessoas necessitadas. Outro objetivo era restabelecer a alta costura na França. Foi assim que, em 28 de março de 1945, houve a primeira apresentação da exposição “Le Théâtre de La Mode” (O Teatro da Moda), organizada no Museu do Louvre. O evento foi apoiado pelos mais importantes estilistas franceses membros do Sindicato da época: entre eles a própria Nina Ricci, Balenciaga, Lavin, Balmain, Dior, Givenchy e Hermès, além de joalheiros como Cartier. 

Na exposição, bonecas feitas de arame com altura de 70cm e cabeça feita com gesso ostentavam as criações dos grandes estilistas de luxo, que puderam usar menos tecidos em suas confecções – ainda escassos nesse momento pós guerra - do que se produzissem para modelos humanos. A criação das bonecas ficou por conta de Eliane Bonabel. Os looks eram completos, com roupas íntimas, arrebatados com acessórios. Os acabamentos eram destaque: tão incríveis como os feitos para as clientes mais ricas, em tamanhos normais. 

As roupas vinham acompanhadas de cenários que iam desde casas de óperas ou bailes, passando pelas ruas de Paris, até cenas cotidianas, criadas sob direção artística de Christian Bérard. Cada Maison foi responsável por até cinco looks. A exposição percorreu inicialmente a Europa, até que um funcionário do governo francês mandou uma carta ao embaixador da França na Grã-Bretanha dizendo que "A França tem pouco, infelizmente, para exportar, mas tem o seu apreço pelas coisas bonitas e a habilidade de suas casas de alta costura", o que abriu portas para a exposição no exterior. Para a temporada de 1946, foram feitas novas roupas, que foram exibidas em Nova York e São Francisco, nos Estados Unidos. Na Inglaterra, teve exibição privada para a Rainha Elizabeth. 

Hoje, parte considerável da exposição faz parte das coleções permanentes do Maryhill Museum of Art no Estado de Washington, nos Estados Unidos.

Veja mais posts sobre a História da Moda:

1. História da Moda: Pré História
2. História da Moda - ANTIGUIDADE (egípcios, assírios, babilônios e persas)
3. História da Moda - ANTIGUIDADE CLÁSSICA (Creta, Grécia e Roma)
4. História da Moda - IDADE MÉDIA
5. História da Moda: IDADE MODERNA
6. História da Moda: IDADE CONTEMPORÂNEA
7. História da Moda: SÉCULO XX – 1900 e anos 10
8. História da Moda: Anos 20
9. História da Moda: Anos 30
10. História da Moda: Anos 40
11. História da Moda: Anos 50
12. História da Moda: Anos 60
13. História da Moda: trajes gaúchos

Artista: Sarah Walton

Essa incrível desenhista faz suas ilustrações através de costura. Isso mesmo, seus desenhos são costurados na maquina, com fio preto sobre tecido. Nas palavras da própria Sarah, suas inspirações vêm de “momentos simples de felicidade como segurar as mãos, dançar, acordar na cama em um fim de semana” e que ela tenta “congelar esses momentos no tempo, como uma fotografia, criando uma memória alegre impressa no tecido”.

A presença de cachorros em suas lustrações foi o que mais me chamou a atenção. Tem como não se apaixonar?

Mais sobre ela no Instagram, site oficial e loja no Etsy.

Apanhado de Links #9

1 - Nunca tive muito contato com histórias em quadrinhos, só experiências com gibis da Turma da Mônica na infância e alguns mangás durante minha adolescência. Ano passado comecei a ler Sandman e obviamente ainda não terminei. Aí eu li o texto “tá proibido apagar as manas dos quadrinhos” e percebi que eu tinha Persépolis aqui parada nas HQs que pretendo ler. Influenciada por esse texto, comecei (e já terminei) de ler Persépolis e fui pesquisar um pouco mais sobre mulheres nos quadrinhos. Já quero ler tanta coisa que vou precisar fazer um post só sobre isso. 

2 - Ainda sobre quadrinhos, aqui algumas tirinhas sobre “como seria se os governos fossem de mulheres agindo da mesma forma que os homens agem com elas”. 

3 - E já que entramos no assunto mulheres sendo oprimidas por homens, aqui um texto que fala sobre ser “a esposa do artista”. Não somos essa pessoa, somos mais do que isso. Vamos acender nossas luzes próprias! 

4 - Um relato emocionante sobre depressão e o “não-sentir”. 

5 - Sou dessas que estabelecem metas de livros para ler durante o ano e que quase morre quando vê que não cumpriu. Mas esse texto “metas de leitura e desgraçamento mental: como lidar” me fez ver que não precisa ser assim, que vale a pena analisar as leituras feitas e perceber que valeram muito mais a pena do que se tivesse mais 20 livros lidos na lista. 

6 - Com o texto “Por que fatos importam pouco quando a convicção é grande demais” pude entender porque as pessoas (e eu estou inclusa) sempre dão prioridade para notícias que as agradam ou favorecem de alguma forma (principalmente quando o assunto é política). 

7 - Sobre notícias falsas na web, temos o excelente texto “marcadores da mentira”. 

8 - Sou adepta da alimentação intuitiva. Eu como quando meu corpo sente fome e percebo do que sinto fome para comer aquela comida ou outra similar (isso quando minha compulsão alimentar me deixa em paz). Daí paro ao perceber que estou confortavelmente saciada. Agora acrescentei algumas dicas desse post “5 Passos Simples Que Vão Te Ajudar Ganhar Saúde, Perder Peso E Dizer Adeus À Dieta Para Sempre”. A água com limão quentinha pela manhã me faz correr pro banheiro a cada meia hora, sério. Me senti bem desinchada. 

9 - Esse texto “O quanto ganhamos lendo Virginia Woolf” me fez querer ler os ensaios da autora e depois passar para os livros. Pelo visto, Virginia escreve sobre temas muito interessantes ligados ao feminismo. 

10 - Trainspotting entra na lista de melhores filmes que já vi. Embora não seja o top 10, ainda assim é um excelente filme. E deu saudades de rever quando eu soube que lançaria o T2. Mas depois que vi o trailer, fiquei só com a vontade de rever o primeiro mesmo, porque olhaaa. Mas os atores se inspiraram em pessoas reais para criar seus personagens. O filme também fala sobre situações reais sobre o uso de drogas. E essas pessoas, da vida real? Como elas estão hoje? Saiba a resposta no excelente texto “O que aconteceu com a geração ‘Trainspotting' de usuários de heroína” 

11 - Nesse texto, tem uma reflexão sobre “Animais usados para entretenimento: uma história escondida de maus tratos”, que relaciona a polêmica sobre o filme “4 vidas de um cachorro” e o fechamento do circo Ringling Bros. 

12 - Estou lendo um livro sobre o álbum Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band e lá fala um pouco sobre o envolvimento dos Beatles com drogas alucinógenas. Então, foi uma delícia receber o texto “os beatles e os alucinógenos” na newsletter da revista obvious.