quinta-feira, 16 de abril de 2020

Terminando de ler Linha M, de Patti Smith


Decidi terminar, finalmente, de ler Linha M da Patti Smith. Coloquei a própria para tocar nos meus fones de ouvido enquanto terminava a leitura. Patti não me surpreendeu nesse livro, que eu comecei a ler em janeiro de 2018 e só consegui terminar hoje. A escrita dela me encanta e de alguma forma me faz querer escrever também. Mas em Só Garotos eu me deliciei, sonhei ter a jornada de Patti. Em Linha M eu só queria terminar de ler.

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Por coincidência, dia 16 de abril, foi o dia que passei mal de tanto tomar café. Exagerei na dose e comecei a tremer (não façam isso em casa!). Patti toma uma quantidade exagerada de café, pelo que podemos ver nas páginas de Linha M. Me perguntei como ela consegue. Não tenho pretensão de conseguir a mesma façanha. Prefiro ficar na dose certa de café, no máximo duas xícaras por dia.

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Enquanto ela narrava cenas de seu sonho com Fred, o marido já falecido, eu me lembrei que na mesma noite, para amanhecer dia 16, sonhei com minha avó paterna, falecida dia 13 de dezembro do ano passado. No sonho, minha avó estava viva, mas estávamos em um funeral coletivo. Talvez sob influência da leitura de Para Toda a Eternidade, que terminei dia 15, eu tenha visto tantos corpos mortos.

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Ainda estou ouvindo Patti Smith enquanto escrevo essas linhas. Minha nota para o livro não foi alta no Skoob. Mas a vontade de escrever fez o livro valer a pena.

2 comentários:

  1. Patti Smith não é a do movimento punk? Bacana.

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    1. Sempre confundi a Patti Smith com a Joan Jett.

      No fundo gosto mesmo é da Gwen Stefani hahahaa

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