domingo, 18 de fevereiro de 2024
A solidão explicada através dos estudos de Viviane Mosé
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024
Olá, fevereiro! E algumas considerações sobre janeiro
Ontem o mês de janeiro se fechou. Quando deu meia noite, olhei com receio para o relógio, mas não para ver as horas e sim para confirmar que o mês tinha virado. 01/02/2024. Esperei uns minutos. Não era pegadinha do Malandro. Não era o programa do Ashton Kutcher também. De fato, estamos em fevereiro. Um mês inteiro do novo ano se passou e eu vivi tantas coisas, mas tudo foi tão rápido que nem consegui processar. Quando abri o aplicativo do relógio pude verificar que eu fiz 25 treinos físicos nesse mês. As vezes era yoga de manhã e caminhada a noite. As vezes era pilates. Fui até na minha primeira aula de colúmpio e voei, fiz musculação por uma semana e já desisti – a repetição, a monotonia... não é pra mim. A meta era ao menos 3x na semana de exercícios físicos, independente de qual. Cumpri. Meu mental agradece. A saúde também.
Esse ano fiz o Dry January, chamado aqui no BR de Janeiro Seco. Um mês inteiro sem álcool. Permaneço com zero vontade de beber. Dessa forma, fui atrás de sucos diferentes para enfrentar o calor. O clássico couve, cenoura, limão, maçã e hortelã foi o mais bebido. Cupuaçu ficou com o segundo lugar. Cenoura, maçã e gengibre ficou bonzinho até. Acerola e laranja também marcaram presença e esbanjaram vitamina C. Água com gás, chá gelado (de casca de lichia!) e muita água pura ajudaram a me manter hidratada e com a pele impecável.
café da manhã: crepioca + suco verde (de couve, hortelã, maçã e cenoura) + café com colágeno |
Isso me leva a alimentação. Eu achava que odiava cozinhar. Hoje, não posso ter certeza. Porque me relaxa cortar cebola, espremer alho, fazer o corte certo na batata inglesa, cuidar para a carne assar da maneira certa, fazer o meu próprio molho de tomate para colocar no macarrão, misturar mil vegetais no cozimento do arroz, provar especiarias, fazer uma crepioca de marguerita, montar uma salada com vários tipos de folhas e comer frutas cuidadosamente cortadas em quadradinhos e salpicadas com canela. Meu grande amor segue sendo berinjela e pimentão assados com especiarias. Ou o salmão recheado com cream cheese e espinafre e coberto com mostarda e alecrim. Como nem sempre estou no mood certo para cozinhar, faço shimeji na manteiga mesmo, purê de batata com brócolis ou ovos mexidos com páprica para esses dias preguiçosos. Um avocado toast sempre é bem-vindo, embora eu faça uma guacamole em vez de um creme de abacate.
E esse mês ainda sobrou tempo para voltar a assistir A Maravilhosa Senhora Maisel. Estou na quarta temporada e não quero que acabe! Obviamente assisti, assim como todo mundo, o filme Saltburn e sou do time que amou. Polêmico sim, ruim jamais. De livro, comecei com um bem poético, com lições de vida nas entrelinhas, que estou gostando muito: Bem-vindos à Livraria Hyunam-dong - Hwang Bo-Reum.
Pra fevereiro eu espero continuar me cuidando, viajar se possível, fugir de tudo relacionado ao carnaval, levar minha cachorra pra passear mais comigo, meditar mais, seguir sendo feliz. Recém saída de uma crise de depressão, agora sei que o grande segredo é não mergulhar profundamente em questões filosóficas e fazer o que só você pode fazer por você, mesmo sem sentir vontade de fazer, mesmo sem energia, mesmo estando triste, ansiosa, na bad. Só ir e fazer. Ainda que doa, é prum bem maior.
Eu e dona Mione acabadahs depois de andar por 4km |
quarta-feira, 3 de janeiro de 2024
Livros lidos em 2023
- Inspirando Jovens de Sucesso - Matheus Tomoto
- Bruxa interior - Resgate seu poder ancestral - Juliet Diaz
- As coisas que você só vê quando desacelera – Haemin Sunim
- Happy: a história de um cãozinho feliz - Ítalo Amorim
- A bela dança da Lua e do Sol - Flávio Marcelo
- O Óbvio Também Precisa Ser Dito - Guilherme Pintto
- A Casa da Bruxa Natural - Arin Murphy-Hiscock
- Qual é a tua obra? – Mario Sergio Cortella
- Despertar criativo: O caminho para criar sua vida - Amanda Longoni e Fernanda Langoni
- A autonomia de ir sozinha – Nancy Santos
- O Poder das Afirmações Positivas - Louise Hay
- Erra Uma Vez – Tiago Henriques
- Mostre seu trabalho – Austin Kleon
- Hábitos Atômicos – James Clear
- Os perigos de fumar na cama - Mariana Enríquez - O MELHOR DO ANO!!!!
- Pequena coreografia do adeus – Aline Bei
- O dilema do porco-espinho - Como encarar a solidão – Leandro Karnal
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Usando aqui como um diarinho: hoje fiz compras no mercado e o tanto de salada e fruta que comprei me surpreendeu. Fui ao dentista ajustar o aparelho ortodôntico (pois é, a +30 usando aparelho, hahaha). Não suportava mais um dente torto que eu tinha embaixo, bem na frente. Nesse momento ele está praticamente na mesma linha que os outros. Também terminei de ler Gay de Família do Felipe Fagundes, iniciando as leituras de 2024. Caminhei por 48m e fiz yoga por 23m. Por aqui, 2024 segue sendo lindo, mesmo que esse tenha sido o último dia de férias.
terça-feira, 2 de janeiro de 2024
2/366 - resumo do ano de 2023
No início de 2023 eu estava numa fase bem difícil que havia começado no dia 7 de setembro de 2022: o dia da morte do meu cachorro/irmão de 16 anos e sete meses. Em dezembro daquele mesmo ano, no dia sete eu estava em um treinamento intenso de trabalho em São Paulo e minha mãe entrava fazer uma cirurgia no joelho na cidade de Carapicuíba. Era para ser simples, então ela recebeu alta três dias depois e desmaiou no elevador do hospital já prestes a vir embora. Foi levada à UTI imediatamente. Passou mais alguns dias internada - que eu me lembre, recebeu nova alta dia 14. Chegou em casa fraca, magra, anêmica, sem apetite, sentia muita dor para dormir - de chorar. Cuidamos dela como pudemos e aos poucos ela se recuperou. Com a fisioterapia pós cirurgia, mamãe passou de alguém que não andava mais para alguém que consegui andar, ainda com dores. E então, eu saí do meu emprego em Osasco. porque adoeci. Esse foi o início do meu 2023.
Fiz minha primeira viagem totalmente sozinha até Nova York, Estados Unidos, em fevereiro. Encontrei gente conhecida e conheci outras pessoas. Fui à Salem e visitei o zoológico de Boston. Quando voltei, orgulhosa da experiência, a faculdade estava a todo vapor e eu venci com muito estresse o quinto semestre. Aí chegou junho, um mês que me destruiu. Lá por maio eu já estava com a ansiedade me atacando forte. Em junho não aguentei mesmo. Tive o início de uma depressão profunda, dessas em que a gente planeja como vai morrer porque não consegue pensar em nada do que se quer no futuro, porque teve que abandonar planos e sonhos e de repente se viu numa crise de identidade. Não tive ajuda, exceto por 5 pessoas. Estive com 4 dessas pessoas numa viagem para Piracicaba, onde eu achei tudo lindo, mas tudo estava escuro dentro de mim.
Em setembro fui meio sem vontade de ir, conhecer Tocantins. Conheci Palmas primeiro e depois o Jalapão. Foram dias incríveis, onde eu senti que poderia voltar a viver por dentro e por fora em algum momento. Mas o começo da recuperação mesmo veio com o dia 5 de outubro, quando eu adotei a Mione, uma vira-latinha linda! Comecei a caminhar para levá-la passear, voltei pro pilates com a minha mãe para melhorar meu humor e estou seguindo adiante.
No Natal viajei com uma parte da família para a natureza: Socorro - SP, dando uma escapadinha até Bento Brandão em Minas para trilha e cachoeira dos Félix. Ainda de férias, passamos o Ano Novo com a família aqui em casa. Jogamos Jenga e ninguém ganhou na Mega Sena.
PS.: Assistam Saltburn. Vi hoje e a fotografia é perfeita, as atuações, os cenários e o roteiro também são muito bons. Tá no Prime.