quarta-feira, 19 de agosto de 2015

O futuro da moda em terceira dimensão


Já faz um tempo que podemos ver por aí notícias corriqueiras sobre impressoras 3D e suas maravilhas. Elas tem um custo alto, por isso ainda não é tão simples produzirmos peças em nossas próprias casas, mas segundo os especialistas isso é questão de tempo para mudar. No início cada impressora custava cerca de 30 mil dólares. Hoje em dia já podemos encontra-las por valores bem mais acessíveis, próximos de 2 mil dólares. E no futuro da moda também há espaço para a terceira dimensão.

Como funcionam as impressoras 3D?

As impressoras em terceira dimensão funcionam da seguinte maneira: primeiro um software próprio  é usado para criar o que será impresso (chamado modelagem) e então, como nas impressoras de papel que temos em casa, o computador envia as informações para a máquina. O material é aquecido e começa a desenvolver o objeto, montando camada por camada.

É possível imprimir comidas, utensílios diversos, veículos, produtos para uso medicinal, enfim, quase tudo que imaginarmos. E é claro que o futuro da moda não ficaria de fora dessa novidade, que não é tão nova assim: protótipos vem sido desenvolvidos desde os anos 1980.

Os estilistas investem nessa ideia desde 2010. Inicialmente os materiais de impressão eram escassos, mas aos poucos vêm aparecendo novas possibilidades.

Exemplos de moda em terceira dimensão

A estilista holandesa Iris Van Herpen foi uma das primeiras a usar a impressão 3D em julho de 2010 com a “Crystallization Show”. Em janeiro de 2013, ela apresentou duas peças criadas juntamente com Neri e Karen Oxman, Prof. Craig Carter e a arquiteta Julia Koerner impressos pelas empresas Stratasys e Materialise. Iris afirmou na época: “acho o processo de impressão em 3D fascinante, porque eu acredito que será apenas uma questão de tempo antes de vermos as roupas que vestimos hoje produzidas com esta tecnologia”.

futuro da moda em terceira dimensão. Crystallization Show de Iris Van Herpen.
Impressão feita por Stratasys
futuro da moda em terceira dimensão. Crystallization Show de Iris Van Herpen.
Impressão feita por Materialise

No início de 2014, o estilista e arquiteto Francis Bitonti criou a programação de um vestido impresso em 3D e disponibilizou a peça para que qualquer pessoa pudesse baixar e personalizar da maneira que preferisse. A roupa foi feita em conjunto com o estilista Michael Schmidt e a empresa Shapeways – responsável pela confecção. A Shapeways recebe os projetos pela internet e imprime, porém, é necessário mandar junto a programação. Para a criação do vestido foram necessários 4 meses. A impressão levou 3 semanas, ligadas 24 horas por dia, com 5 impressoras trabalhando. Imprimir esse vestido em casa não é possível, pois as máquinas caseiras são feitas a base de líquido e esse tipo de veste especificamente, com movimento e detalhes vazados, é impressa a base de pó de nylon.

futuro da moda em terceira dimensão

A Oficina XYZ produziu peças para serem baixadas e impressas em casa. Eles criaram bolsas e um relógio flexível, para se imprimir em duas partes e depois colar:

futuro da moda em terceira dimensão
futuro da moda em terceira dimensão

O designer finlandês Janne Kyttänen criou todas as peças que você precisa para fazer uma viagem curta e também disponibilizou digitalmente. O projeto “Lost Lugagge” propõe que você viaje sem malas e só imprima as coisas quando chegar ao seu destino. Apesar de ainda ser apenas um conceito, tudo indica que logo fará parte de nossas realidades. Veja os itens inclusos:

futuro da moda em terceira dimensão
futuro da moda em terceira dimensão
futuro da moda em terceira dimensão

Aqui no Brasil, o estilista Pedro Lourenço foi o primeiro a lançar uma coleção com acessórios impressos em 3D, apresentados durante a São Paulo Fashion Week de 2014. Ele garante: “pretendo seguir utilizando a tecnologia de impressão 3D em outros trabalhos”.

futuro da moda em terceira dimensão

Até pouco tempo era necessário imprimir todas as partes da roupa e depois costurar tudo a mão. Mas uma equipe de desenvolvedores de software do estúdio de design Nervous System criou uma técnica para imprimir a peça inteira de uma vez, mesmo que essa seja maior que a impressora. A solução foi imprimir a roupa já dobrada. Dessa ideia surgiu um vestido feito em nylon com 2.279 triângulos unidos por pequenas dobradiças. Veja o vídeo:


Infelizmente ainda não temos um material lavável que possa ser impresso para ser usado no dia a dia. Mas Michael Schmidt afirma que “estamos caminhando pra isso, e então virá a verdadeira revolução”.Tudo indica que o futuro da moda realmente será em terceira dimensão!

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Vamos falar de vitrines?

O ato de expor produtos de maneira estratégica para atrair o olhar do consumidor data da Antiguidade. A vitrine é como o cartão de visitas de uma loja e é nela que se inicia o processo de venda. Para dar certo, ela precisa ser uma extensão da loja, ter um bom design e disposição de peças, com cores certas e iluminação adequada. De acordo com informações do SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), quando feita profissionalmente, a vitrine é responsável por 70% das vendas.

Vitrinista é o nome do profissional capacitado para montar vitrines e passar a identidade da loja ao cliente, de modo a influenciar as vendas, como já dito anteriormente. Um espaço bem montado pode convencer um consumidor que não saiu preparado para fazer compras, a levar algum produto. Em contraponto, uma vitrine mal montada pode gerar o oposto: afastar os possíveis compradores.

A vitrine na prática
A Prada criou o projeto “The Iconoclasts” onde profissionais da moda criaram a identidade visual de suas lojas mundo a fora. Algumas imagens dessa série:


Já as vitrines da Chanel são sempre mais sofisticadas e elegantes. Sou suspeita para falar de uma marca que admiro por inteiro, desde Coco Chanel e sua história até as criações atuais com Karl Lagerfeld no comando. Mesmo assim me arrisquei a separar algumas das minhas vitrines preferidas:
 
 
Montada em Nova York
Montada em Nova York
Montada em Nova York
A Louis Vuitton e a Marc Jacobs são mais ousadas. Apesar de essas fotos serem de uma exibição/exposição das marcas, valem pela inspiração e por se assemelharem a vitrines de lojas:

Por último, algumas imagens de marcas diversas:
Dior
Linvin
Roberto Cavalli
Preciso confessar que essa eu não sei de que marca é e nem sede fato é uma vitrine. Mas encontrei no Pinterest pesquisando por termos relacionados ao vitrinismo, gostei e trouxe pra cá! :)

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Artista: Mary Ann Kafati

Mary Ann Kafati é uma estilista que transforma celebridades em croquis de moda. Nascida em Honduras e morando na Georgia, Mary estuda Fashion Design e Fashion Marketing. Recentemente ela desenhou algumas das protagonistas de Orange is the New Black. Ilustração de Moda + série que eu amo = eu apaixonada pelos desenhos, obviamente!

Alex Vause, interpreta por Laula Prepon

Stella Carlin, interpretada por Ruby Rose

Piper Chapman, interpretada por Taylor Schilling

Flaca, interpretada por Jackie Cruz

Soso, interpretada por Kimiko Glenn
Conheça mais de seu trabalho no Instagram, Facebook e Portfólio dela.