terça-feira, 28 de junho de 2016

Artista: Annie Montgomerie

As belezinhas criadas pela inglesa Annie são únicas. A artista garante que nunca vão existir duas peças iguais, pois cada molde é destruído depois de dar vida a um de seus animais ou criaturas. Suas inspirações vem de músicas, ilustrações e esculturas e ela costuma usar objetos curiosos para incrementar suas figuras, como botões antigos, charms e joias. 

Suas artes tem outro aspecto interessante: são feitas sob um conceito de reciclagem. Ela reutiliza tecidos e bonecas usadas. 





Mais sobre a artista: Facebook // Site

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Sonhando com perseguição e gravações

História 1: Eu fui perseguida loucamente por um assassino. Ao meu redor, o cenário era terrível: casas destruídas, ruas cheias de areia, tudo estava um caos. E eu corria muito, pra não ser assassinada. Porque afinal, todo mundo quer me matar, não sei por quê. Daí que, depois de correr pra todos os lados, acabei indo me esconder no fundo do pátio da escola em que estudei até a quarta série do fundamental e foi nesse momento que consegui ver o rosto do assassino. Era Tywin Lannister, minha gente. E não estou falando do ator e sim do personagem. Era o próprio Tywin que tinha renascido só pra me matar...

"Tô ~de boas~ aqui tramando sua dolorosa e horrível morte, Graziele, HUEHUE"

~~~~~//~~~~~

História 2: Eu estava com a minha família num lugar enooooorme a céu aberto, com um salão vazio que tinha só um banheiro bem no centro. Só sei que eu estava lá porque tinha recebido um prêmio: assistir as gravações de X-men: Apocalipse. Eu esperava ansiosamente para ver os atores, mas só tinha gente desconhecida encenando. E eles não eram atores bons, definitivamente.
Sabe aquelas cenas em que os personagens ficam suspensos no ar? Pois então, estavam gravando um take desses, com o artista voando. Aí você pensa que ele estava sendo suspenso por cabos dentro de um estúdio com fundo verde, certo? Errado, ele estava lá, de boas, ao ar livre, num solzão de 40 graus, pendurado em um guindaste de um trator, assim, super normal.
Depois de um tempo, vi que uma multidão de pessoas estava indo pra cima de alguém e lógico que eu fui lá ver quem era, porque agora devia finalmente ser algum famoso. E lá estava Samuel L. Jackson (?) vestido com um sobretudo amarelo de vinil.

rsrs

~~~~~//~~~~~
 E isso tudo por motivo de:
(a)    Sou louca
(b)   Ando assistindo muitos filmes e séries
(c)    Tenho um talento sobrenatural para criar ficções enquanto durmo
(d)   Todas as alternativas anteriores, acompanhadas de um enorme transtorno mental

Façam suas apostas!

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Das tendências que vejo por aí: saia longa

Sou dessas que odeia calça jeans por achar extremamente desconfortável. Aí nessa época de inverno, uso meia calça, ou leggings, ou calças de outros tecidos mais confortáveis (como as quentíssimas de veludo). Mas eis que entre as tendências desse nosso inverno de 2016, apareceram as saias longas. SAIA NO INVERNO! É claro que eu adorei e achei uma ótima alternativa! Elas impedem que aquele vento gelado bata nas suas pernas, não precisa usar com meia-calça e é um jeito de modernizar seu look e sair do básico nessa estação!


E para incorporar outra tendência atual, é só usar uma saia plissada. Aquela mesma, formada por várias pregas, sabe?



O melhor de tudo é que, se você investir em uma peça dessas, ela não servirá só para o inverno. Essa tendência de saia longa já nos acompanha desde o verão do ano passado, é só substituir as botas pelas rasteirinhas e as mangas compridas pelas de alcinhas. ♥


terça-feira, 21 de junho de 2016

História da Moda: Idade Moderna

Pode se dizer que a moda (como a conhecemos hoje) nasceu nessa época, com o surgimento da primeira burguesia (nos países protestantes) e com a maior qualidade das matérias-primas.  A França começa, no século XV, a liderar a indústria de moda e 20% de toda a produção do país tinha a ver com roupas. É aqui também que começam a aparecer publicações especializadas em vestimentas.

~~~~~~~~~~//~~~~~~~~~~



Renascimento
Acabava aqui o teocentrismo (Deus no centro de tudo) e começava o antropocentrismo (a valorização do homem e seus dons como centro). A Renascença teve início na Itália, espalhando-se por toda a Europa, entre os séculos XV e XVI.
Há um crescimento do comércio, da indústria e da vida cultural urbana. Por isso, as roupas tornaram-se mais requintadas, com a  fabricação de tecidos de alta qualidade (veludo, brocado, cetim e seda). 

O vestuário masculino era mais colorido e chamativo do que o feminino. A principal peça foi o gibão que podia ou não ter mangas - presas por cordões e escondidas por detalhes almofadados. Por cima vinha uma túnica com abertura frontal. Nas pernas, usavam uma calça bufante. Existia também a braguette (ou codpiece), peça usada por homens para cobrir o órgão sexual, unindo uma perna à outra. Apesar de cobrir, acabava servindo para evidenciar a virilidade de quem a usava. O look era completado com meias coloridas, muitas vezes com uma perna diferente da outra, que diferenciavam os clãs existentes. Os sapatos tinham bicos achatados e largos. 

As mulheres usavam de início decotes profundos que, com o passar dos tempos, foram ficando cada vez menores. Surgiu o rufo, gola feita de um tecido fino e engomado, geralmente da cor branca, adornada com rendas. O rufo formava uma grande roda em volta do pescoço (com o tempo, ganharam tamanhos extravagantes). Era usado apenas por quem possuía um grande poder aquisitivo. Mulheres também usavam vestidos vertugados: rígidos na parte superior, formando um cone da cintura para baixo. As mangas podiam ser longas (de quase tocar o chão) e largas. Com o avançar da história, o vertugado foi substituído pelo farthingale, que era mais largo nas laterais dos quadris, recebendo sustento de arames, barbatanas de baleia ou barbatanas de madeira. O corpete também tinha destaque, que servia, não só para apertar a cintura, mas também para encaminhar o olhar para o órgão sexual feminino. Depois, o rufo evoluiu e se transformou na gola médici, ou seja, não era mais uma roda completa, tinha agora uma abertura frontal que permitia o uso de decotes. As roupas femininas começam a flertar com a sedução.

Para ambos os sexos, surgiu o landsknecht: cortes na camada superior do tecido que deixavam aparecer o de baixo. A moda era bem colorida, até que começou a chegar o hábito de usar roupas pretas, através dos espanhóis (séc XVI).

Os cabelos eram adornados com acessórios de rendas e pérolas, com tranças enroladas.

~~~~~~~~~~//~~~~~~~~~~

Barroco
A moda barroca tem orientação artística, influenciada pela Roma do século XVII. As cortes europeias continuaram cada uma com suas características particulares, variando de país para país, porém, o que prevaleceu nessa época foi o excesso visual. A Espanha continuou usando preto; as rendas foram muito usadas em golas e punhos para ambos os sexos. Agora, o rufo era levemente inclinado para cima na parte de trás.  As mulheres passaram a usar sobreposição de anáguas por baixo das saias, que tinham o formato mais arredondado. Usavam uma camisa curta por baixo e outra muito decotada por cima. O corpete ainda era comum, modelando a cintura. Um acessório feminino facial comum nessa época foi a mouches de beauté (mosca de beleza), que simulava pintas, feita com seda preta e material colante.  Os tecidos eram luxuosos e caros e a cartela de cores era dominada pelo vermelho-escarlate, vermelho-cereja, azul-escuro e tons claros de rosa, azul e amarelo.

Os cabelos das mulheres eram ajeitados de maneira que parecessem despenteados, ligeiramente amarrados com fitas, que depois foram substituídas por rendas, toucas e estruturas de arame. 

Os homens usavam gibão com botas adornadas com rendas. Na cabeça usavam chapéus. Depois, os cabelos longos viraram moda para os homens e alguns passaram a usar perucas. Neste momento eles passaram a se vestir novamente com mais destaque do que as mulheres. No fim do século, passaram a usar um lenço rendado no pescoço que lembrava muito uma gravata.

~~~~~~~~~~//~~~~~~~~~~ 




Rococó
A moda estava associada ao do rei Luís XV. O uso da renda manteve-se; homens continuavam a usar perucas (de crina de bode e cavalo ou de fibras vegetais) empoadas com pó branco e rabo-de-cavalo preso por fita de seda preta. O chapéu tricórnio também aparecia bastante nos penteados. 

Mulheres usavam muitas flores, naturais ou artificiais, tanto nas roupas como nos cabelos. Os corpetes continuavam e os vestidos tinham um decote quadrado, com magas até os cotovelos, sendo finalizadas por babados, rendas e laços. As saias eram volumosas. Haviam dois tipos predominantes de vestidos: os Abertos (tinham um recorte na parte da frente, deixando aparecer a saia de baixo, que era muito ornamentada) e os Fechados. Na parte lateral dos quadris havia um grande volume, obtido por cestos feitos de vime, chamados de paniers. Na parte das costas, os vestidos muitas vezes tinham pregas largas, que iam dos ombros até o chão, denominadas de Watteau

Os homens vestiam neste período calção, camisa, coletes e casacas bordadas, meias brancas e sapatos de salto. Em 1774, Luís XVI subiu ao trono e Maria Antonieta tornou-se rainha da França – o que trouxe grande mudança para a moda. Se os penteados das mulheres eram inicialmente baixos, logo tornaram-se grandes, chegando ao extremo exagero de proporções e adornos. Para o volume, eram usados enchimentos de crina de cavalo por baixo do próprio cabelo. Os enfeites variavam entre cestos de frutas, caravelas, moinhos de vento, borboletas, animais, etc. 

Mais para o final do período, os decotes se aprofundaram e os paniers cresceram tanto que uma mulher só conseguia passar pelas portas se ela fosse aberta em duas partes. Esse período teve fim com a Revolução Francesa, quando o rei Luís XVI e a rainha Maria Antonieta foram mortos na guilhotina em praça pública. 


Veja mais posts sobre a História da Moda:

  1. História da Moda: Pré História
  2. História da Moda - ANTIGUIDADE (egípcios, assírios, babilônios e persas)
  3. História da Moda - ANTIGUIDADE CLÁSSICA (Creta, Grécia e Roma)
  4. História da Moda - IDADE MÉDIA
  5. História da Moda: IDADE CONTEMPORÂNEA
  6. História da Moda: SÉCULO XX – 1900 e anos 10
  7. História da Moda: Anos 20
  8. História da Moda: Anos 30
  9. História da Moda: Anos 40
  10. História da Moda: Anos 50
  11. História da Moda: Anos 60
  12. História da Moda: Théâtre de La Mode
  13. História da Moda: trajes gaúchos 
historia da moda idade moderna

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Das tendências que vejo por aí: brilho, MUITO brilho!


Os últimos desfiles da Dolce & Gabbana e do Samuel Cirnansck destacaram peças com muito brilho. Na nova coleção da Joulik para a C&A, os paetês estão presentes. A tendência promete pegar e a revista Elle, inclusive, chama o glitter de "o novo básico"!
Vale peças completamente cobertas com glitter e paetês, ou, para as mais comportadas, acessórios como bolsas e sapatos. Se você tem medo de chamar muita atenção, pode começar pela maquiagem: uma sombra com glitter, cílios postiços com detalhes brilhantes e até fazer o contorno e o preenchimento da sobrancelha com pigmentos!


segunda-feira, 13 de junho de 2016

Das tendências que vejo por aí: tricô


Sabe aquela roupa de tricô quentinha que todo mundo tem dentro do guarda-roupa? Pode ser herança da vovó, pode ser feito por você ou até comprado em alguma feira ou loja: é hora de levar ele novamente para as ruas! As peças dessa vez prometem ter pontos mais largos e vão desde maxitricôs, vestidos, ponchos, até sapatos e pequenos acessórios.
























domingo, 12 de junho de 2016

Uma questão crítica, por Eduardo Motta
















Acho muito importante discutir a crítica de moda brasileira que é praticamente inexistente. A maior parte das revistas de moda acabam vendendo matérias ou falando bem de determinada coleção apenas para não perder patrocinadores. Essa, inclusive, foi a análise feita no meu TCC de jornalismo, sobre a publicidade em textos ditos jornalísticos.
Nem toda coleção é boa e digna de elogios (assim como em outras áreas, como livros e filmes), então, por qual motivo nós só vemos elogios para a moda de passarela por aí? Trouxe hoje uma excelente reflexão, feita por Eduardo Motta, no livro "O lugar maldito da aparência" (Editora Estação das Letras e Cores):

Uma questão crítica
"Para uma área que ocupa um papel central na cultura contemporânea e na qual as ações requerem a tomada rápida de um número elevado de decisões, a moda é espantosamente falha em cultivar um aparato crítico em torno dela, preferindo optar pelo texto afirmativo (de caráter publicitário ou descritivo) que amadurecer, submetida à opinião externa.

Há casos notórios nos quais quem se arriscou a criticar uma coleção perdeu o assento no próximo desfile da marca. Não se engane pela aparência inofensiva. Na moda, identificar falhas na proposta de uma coleção, analisando comparativamente os resultados e eventualmente concluindo que alguma coisa não foi bem (ainda que de forma isenta e objetiva como a boa crítica deve ser), pode transformar-se em uma atividade cheia de perigos.

As razões que levam a moda a evitar a crítica como se estivesse diante de uma arma configuram um assunto, mas não é um mistério. A contradição aumenta se considerarmos que muitos de nós, seus agentes, exercitamos com frequência a arte do comentário afiado em situações reservadas. Esta prática privada não configura necessariamente uma crítica, mas seria possível pensar nela como uma espécie de treinamento.

Se os candidatos a exercer a crítica temem represálias, as marcas, por sua vez, receiam que uma opinião negativa possa abalar o prestígio que desfrutam e prejudicar as vendas. O círculo de proteção fecha-se. Neste ponto a moda retrocede nas suas pretensões como atividade criativa, endurece o jogo e inviabiliza uma prática comum nas artes visuais, na literatura ou no cinema, empacando na condição de atividade estritamente comercial, da qual, reiteradamente, tenta afastar-se. Isso acontece quando é conveniente ampliar o valor cultural da marca, estratégia que tem contrapartida no valor econômico, mas a deixa mais exposta. Neste caso, não ajuda o conhecimento de que os filmes de grande bilheteria são geralmente os mais castigados pela crítica e raramente alguém deixa de ver uma exposição e ler um livro porque receberam críticas ruins. É como se nunca houvesse sido observado e dito que, se há algo que pavimenta a presença de uma proposta de pretensão autoral em qualquer área, é justamente a troca franca entre a criação e a análise crítica.

http://www.estacaoletras.com.br/livros/livro67.php

Uma crítica de moda, se houvesse, faria pouco ou nenhum sentido se dirigida à moda genérica e produzida em grande escala. Em tese, ela estaria direcionada àqueles criadores que tem uma proposta particular, diferente das demais e que, também em tese, estariam interessados na discussão sobre alcance e limites do seu recorte singular.

Marcas que produzem para um gosto amplo, cuja habilidade principal consiste em detectar e aprisionar no produto qualidades já assentadas no gosto comum, não se enquadrariam como objeto de atenção. A marca autoral supostamente define o campo em que atua. Na medida em que ela põe em jogo questões que estão além do ordinário é que entra na mira do interesse crítico. O mesmo princípio vale para o criador ou marca que já apresentou algo de significativo anteriormente. Em ambos os casos, seja pela originalidade ou pelo peso das realizações, o ponto de partida já pressupõe algum nível de complexidade e qualidade. É só neste patamar que faz sentido falar em crítica.

A moda autoral é como uma tomada de posição, não está destinada a agradar a todos. Quem faz, supostamente, está ciente dos limites do que fez, conhece os biótipos que se encaixam, as subculturas relacionadas ao seu gosto, entre outros fatores. Nestes casos, a opinião negativa de uns geralmente funciona como reforço para o apreço de outros, consolidando a fidelidade dos adeptos de longa data e atraindo novos, em função da clareza de propósitos.

Se a marca arrisca-se a mudar de direcionamento para ampliar vendas, por exemplo, ou envereda por experimentações estilísticas fora do usual, é bem provável que neste momento a crítica identifique a guinada, aponte e avalie. Eventualmente isso pode acelerar uma alteração do status anterior. Para que este texto seja honesto, é preciso dizer que nestes casos uma crítica pode causar estragos. Mas esta possibilidade (a de que algo venha a ser afetado por opiniões) existe sempre e é parte inseparável da condição de toda coisa pública. Sejam quais forem os riscos, objetivamente, é mais produtivo ouvir o que outros tem a dizer do que fechar as portas ao diálogo.

Opto pela afirmação: o número de pessoas que deixaria de comprar um item de moda em função de uma crítica ruim é irrelevante, perto daquele que compraria a moda como ideia, ingressando no círculo de consumo dela, a partir da interação esclarecida com suas práticas e propostas. Coibir a crítica assemelha-se muito a evitar o esclarecimento do público, algo semelhante ao que é levado a cabo pelos regimes autoritários, que optam por não oferecer educação, temendo que os educados amadureçam e enxerguem a fragilidade dos pilares que os mantém onde estão. Outra analogia possível é com o despreparo emocional para ouvir o que não gosta. Neste caso, a moda comportaria como uma criança mimada ou um adulto que se recusa a crescer.

De fato, a falta de uma crítica (condição que em dado momento funcionou como um anteparo de proteção para o seu desenvolvimento) é hoje o calcanhar de Aquiles da moda, impedindo-a de amadurecer como atividade e evoluir como forma de expressão".

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Artista: Natalia Jheté


A ilustradora Natalia Jheté nasceu em Miami, no estado da Flórida. Ela cresceu em uma família de artistas e desde cedo soube que moda e ilustração seriam suas áreas preferidas. Formou-se pela Miami's Design e Architecture Senior High, e depois mudou-se para San Francisco, onde estudou a vestimenta das mulheres. 

Atualmente, a ilustradora mora em Nova York e contribui com revistas de cultura e moda, além de emprestar seus traços para design de joias e aplicativos de mensagens. Suas ilustrações são marcadas pelo uso de aquarelas. Natalia é patrocinada pela empresa que produz materiais artísticos Grumbacher e, entre seus clientes estão a revista Nylon, I-D online, Idol Magazine, Fusion Models, Soul Clap Records e Andy Lifshutz Jewerly.

É dela a autoria de um alfabeto fashion, que usa marcas famosas representadas em letras. Dá uma olhada:



(Clique nas imagens para ampliar)

Para saber mais: site oficial.