quarta-feira, 30 de março de 2016

Artista: Hayashi Midori

Eu seguia alguma página no Facebook (que não me lembro qual era, só sei que não existe mais) quando apareceu um compartilhamento inusitado: eram bonecas lindas, modificadas pela artista Hayashi Midori. Gostei tanto que, além de compartilhar, adicionei aos favoritos. E hoje, quando decidi vê-las novamente, descobri que a página não existe mais. Sorte minha que o nome da artista estava lá, salvo no título do link.
As tais bonecas estão longe do que consideramos “normais”. Midori mistura a delicadeza do brinquedo com motivos grotescos, macabros. Por mais bizarro que seja, dá vontade de fazer coleção das artes dela! É impressionante o choque que causa, a beleza e a genialidade de seu trabalho.

Não encontrei grandes informações sobre a artista, mas você pode ver mais do trabalho dela no Facebook.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Faz bem ou faz mal?

Vamos falar sobre comer de tudo, sem classificar alimentos em bons e ruins? Vamos!
Ao longo dos anos, pesquisas e mais pesquisas são desenvolvidas. As vezes, acredita-se que o alimento X faz mal para algum órgão. Anos depois, se descobre que na verdade, esse mesmo alimento ingerido na quantidade certa, não só faz bem para o mesmo órgão que acreditava-se que fazia mal, como tem outros tantos benefícios para a saúde.
 
Veja bem, não estou defendendo um consumo desenfreado de alimentos ricos em açúcar, gorduras e conservantes. Só estou falando que a privação de determinados alimentos considerados “maus” não é tão necessária quanto se pensa. Claro que o melhor é fazer escolhas mais saudáveis para nutrir nosso corpo, comer coisas mais naturais e evitar industrializados. Mas se privar o tempo todo dos alimentos chamados de “maus” pode ocasionar outro efeito: desde o surgimento de transtornos alimentares, até problemas como ansiedade, estresse, depressão. 

Trouxe algumas matérias que saíram na mídia sobre ovos, exemplo que dei em outro post, vinho e glúten. São apenas alguns exemplos de como certos grupos alimentares saem de “maus” para “bons” ou vice e versa. Analisemos:

Na revista Exame, pude encontrar duas matérias um tanto quanto contraditórias: uma tem o título “vinho faz tão bem quanto exercícios físicos, diz estudo” e a outra “vinho não faz tão bem para a saúde como você pensa”.
Na primeira, diz que “uma taça de vinho faz tão bem para o corpo quanto uma hora de atividades físicas”. A responsável por isso seria uma substância chamada resveratrol, que supostamente trazia mais força aos músculos e melhorava as funções cardíacas e o metabolismo. Aqui está o link.
Já na segunda matéria, encontrada nesse link, pode-se ler que “Não foram encontradas evidências de que a substância [resveratrol] faz bem ao coração ou que tem potencial para diminuir processos inflamatórios no organismo” e ainda informa que durante a pesquisa que comprovou isso, feita entre 1998 e 2009, 268 participantes (de 787) morreram, outros 174 tiveram doenças cardiovasculares e 34 desenvolveram câncer.
Imagem retirada daqui
 E aí, faz mal ou não faz?

E o que dizer do ovo?
O site Saúde, do portal Terra, afirma que “Ovo pode fazer tão mal ao coração quanto cigarro”. Você pode ver nesse link aqui. Já o programa BemEstar, da Globo, defende o alimento, com a matéria “Ovo faz bem para a visão e cérebro e pode ajudar na recuperação muscular”, com um subtítulo dizendo que o consumo do ovo “pode evitar doenças degenerativas”. Link aqui.

Imagem retirada daqui

A grande pergunta é: nesse momento, com os estudos atuais, o ovo faz bem ou faz mal?

Agora, vamos falar do glúten, o meu malvado favorito do momento?
Na revista Superinteressante podemos ler que, “No final de 2008, ele [o glúten] ganhou fama de vilão. Tudo por causa da maior divulgação dos riscos da doença celíaca (...). Afinal, se o glúten faz mal para um grupo de pessoas, por que não faria para todo mundo? Não faltou quem afirmasse que ele traria danos à saúde, mesmo em pessoas saudáveis. Mais tarde, a proteína foi acusada de provocar obesidade e inchaço no abdômen. A apresentadora Luciana Gimenez foi uma das que garantiram ter afinado a estampa ao se livrar do glúten. E o livro Glúten e Obesidade: A Verdade Que Emagrece, da carioca Regina Racco, virou best seller”.
Embora a matéria trate também o outro lado, afirmando que especialistas disseram que não há nada errado com o glúten e que só é contraindicado para quem tem a doença celíaca, ainda fica claro no título do texto que “Alimentos com glúten fazem mal à saúde”, como você pode ver aqui.

Outro artigo, do portal Bolsa de Mulher, traz informações da entrevistada Flavia Cyfer, nutricionista funcional e diretora da empresa Nutrindo Ideias Consultoria, em que ela defende que “Em uma alimentação sem glúten, não há espaço para celulites, barriguinha, inchaço, enxaquecas ou indisposição”. Vamos comparar com uma reportagem do Bem Estar, encontrada nesse link. O médico italiano Alessio Fasano, diretor do Centro de Pesquisas Celíacas nos Estados Unidos e autor do livro Gluten Freedom, defende que "Se você começa a comer substitutos como cerveja sem glúten ou massa ou bolacha sem glúten, o que vai acontecer é você engordar. Uma bolacha comum tem 70 calorias. Sem glúten, o mesmo biscoito pode chegar a 210 calorias". Ele acrescenta que o aumento de calorias se dá porque é preciso substituir a falta de glúten com gordura e açúcar. Na mesma matéria, vemos que Alan Levinovitz, autor do livro The Gluten Lie, diz que “dieta sem glúten não é uma dieta sem perigos” e que a substância não causa mal a quem não tem doença celíaca.
Agora, duas frases para reflexão que me chamaram a atenção no texto do Bem Estar: “Muitos pacientes que sofrem de distúrbios alimentares contam que começaram a ter problemas justamente com as dietas que excluíam algum alimento” e “Há provas que sugerem que uma ansiedade extrema sobre o que comemos pode levar a sintomas que não são tão diferentes daqueles da sensibilidade ao glúten”.

Imagem retirada daqui
A revista Marie Claire trouxe uma matéria, disponível nesse link, com 7 informações sobre o glúten:
  1. Você provavelmente não vai perder peso
  2. Sua conta de supermercado vai aumentar
  3. Você pode sofrer com intestino preso
  4. Você vai querer ficar mais tempo na cama
  5. Você pode consumir muito mais conservantes
  6. Você pode aumentar suas chances de ter câncer
  7. Você pode evitar os efeitos da sensibilidade ao glúten
E aí, faz bem ou faz mal?

Que tal comer de tudo, respeitando a sua fome e saciedade? Nunca se sabe quando um alimento considerado bom, pode se tornar mau. Nem quando um alimento mau pode se tornar bom. Pra quê se privar tanto, se culpar tanto? Bora pregar a liberdade, escutar o corpo e ser feliz?

Pra finalizar, deixo aqui uma imagem do blog Não sou Exposição:


terça-feira, 22 de março de 2016

Artista: Laura Laine


A ilustradora finlandesa Laura Laine tem um traço muito peculiar: seus croquis costumam ter cabelos longos e corpos esguios. O que mais me impressiona em seus desenhos é o movimento que ela consegue transmitir. Hoje, além de trabalhar com ilustrações, ela dá aulas de Moda em diversas escolas. Entre seus clientes estão a Vogue japonesa e a alemã, a Sephora, a Elle, a Zara e o The New York Times. Ela já expôs seus trabalhos em lugares como Londres, Nova York, São Francisco e Los Angeles.




 Para ver mais: site oficial

sexta-feira, 18 de março de 2016

Como eu melhorei a minha vida no início de 2016 – parte II

Algumas considerações sobre minha mudança de rotina:
  • Gosto de chocolate, mas não idolatro que nem eu acreditava. Se eu prestar atenção nos sabores, os chocolates normais são tão doces que descem queimando a garganta e eu chego a sentir o sabor do açúcar neles.
  • Descobri que amo sementes, nozes, amêndoas, castanhas, granola. Aliás, essa última misturada com iogurte natural (outra coisa que me permiti experimentar) é algo maravilhoso! Frutas com granola também. E leite com granola também. TUDO COM GRANOLA!
  • AMO produtos orgânicos, feitos mais naturalmente. Tem sabores muito mais “sinceros” que a versão que eu considerava normal.
  • Descobri que eu gosto tanto de banana, que como quase todos os dias, sem enjoar.
  • Ovo é muito mais gostoso sem sal.
  • Feijão e arroz com pimenta é sensacional. Acrescente farofa e sinta o sabor do paraíso!
  • Comida feita em casa tem muito mais sabor que a comprada pronta.
  • Yakult é vida.
  • Cacau em pó é melhor que achocolatado para preparar doces. É muito mais agradável pro meu paladar, principalmente para fazer brigadeiro.
  • Não gosto de muitas folhas verdes. Mas pode me dar cenoura e repolho a vontade.
  • ODEIO MAÇÃ. AMO CEREJA. <3 span="">
  • Gosto de café sem açúcar, amargo mesmo. Quanto mais forte, mais gostoso.  E o chá verde, que eu bebia para “emagrecer”, hoje é minha paixão por causa de sabor e não porque eu me obrigava a tomar.
  • Adoro farinha láctea com leite, mas agora consigo perceber que é bem doce. 
  • Eu não sou tão apaixonada por sabores doces como acreditava que era.
  • Ganhei autoconhecimento, melhorei minha autoestima e diminui minha ansiedade. Nada se compara a isso. Sinto meu cabelo melhorando, assim como a minha pele. Ganhei mais disposição! Percebi que sou capaz de me amar. Ninguém é igual a ninguém e cada um tem sua beleza, que é única! Perfeição não existe, não importa o que a TV ou as revistas te falem.

Hoje, meu objetivo com a comida é saúde em primeiro lugar, depois emagrecimento. Por isso estou tentando ainda introduzir verduras e legumes. Consigo no meio de pratos como yakisoba, sukiyaki e frango xadrez. A não me dou muito bem com o sabor de saladas, mesmo provando vários temperos diferentes. Vou continuar tentando.
Sei também da importância dos exercícios físicos, mas como sou uma pessoa preguiçosa demais, procurei uma solução “mais fácil” e comecei a fazer HIIT, treinos de alta intensidade, que me deixam derrubada no chão de canseira, mas que duram poucos minutos por dia. As vezes, rola andar de bicicleta por aí e sentir o vento no rosto. Mas não me obrigo a fazer exercícios todos os dias. Faço porque é prazeroso. Aliás, prazer é o que tenho procurado em todas as áreas da minha vida. Mas não dá pra ser feliz o tempo todo. Tive alguns episódios de compulsão, mas nem de longe ataco tudo como antes. Percebi que ela não me faz tão bem como eu acreditava que fazia antigamente. Hoje posso compreender que isso não me ajuda, acaba com o bom funcionamento do meu intestino, dá dor de estômago e inchaço. E a dor da ansiedade volta em pouco tempo. Não é legal, é criar mais um “problema”.

Por último, algumas páginas que me ajudaram e livros sobre o assunto:

Páginas no Facebook:

Livros:
Os Segredos da Sophie - Sophie Deram
Mulheres, Comida e Deus - Geneen Roth
Atenção Plena - Mark Williams e Danny Penman (sobre meditação, inclusive na hora de comer)

Produtos mais naturais/orgânicos: