quarta-feira, 30 de abril de 2014

Sobre os monstros que convivem comigo

Existem vários monstros que convivem com a gente diariamente. Uns os chamam de demônios interiores, alguns de ‘vozes dentro da minha cabeça’, eu prefiro chamar de sentimentos. Independente do nome que damos a eles, temos que aceitar o fato de que eles existem e estão constantemente conosco. Separadamente do que os ocasionam, eles continuam alí, nos assombrando. A gente desenvolve algum tipo de sentimento por tudo nessa vida. Alguns são mais intensos que outros. Inclusive, existem estudos científicos que mostram que a dor física e emocional tem ligação e podem ativar as mesmas áreas do cérebro. Monstros difíceis de combater...

O que eu não enxergava até há pouco tempo é que os sentimentos, embora ajudem a formar o que sou, não formam a minha essência. O que eu espero me tornar futuramente e o que eu faço para buscar esse futuro é que formam. Os sentimentos simplesmente vêm, independente da situação. Podem ser bons e me impulsionar mais para frente. Mas podem ser ruins, a ponto de me fazer desistir de tudo, ou seja, monstruosos. E é nesse ponto que eu queria chegar. Porque, se sentimentos simplesmente existem e vão chegar, mas não fazem essencialmente parte de mim (como o nervosismo, o medo, o estresse), eu posso apenas coloca-los de lado e tolerá-los. Como aquela visita chata que chega em casa, queremos mandar embora, mas não o fazemos por educação, porque é o certo a se fazer.

Quando pude entender que esses monstrinhos não fazem parte de mim, pude controla-los melhor. Posso suportar qualquer sentimento negativo, isolando-o, mesmo que ainda tenha que conviver com ele. Sentir é algo natural da vida. Se render aos sentimentos e pensamentos negativos, fazendo o que eles ditam, que não é. Ir em busca dos seus objetivos, independente do que você sente, é o que te faz uma pessoa verdadeiramente forte.


 Desfaz e
Me faz inteiro!
Aproximar da própria natureza talvez seja… nossa solução!

segunda-feira, 28 de abril de 2014

terça-feira, 15 de abril de 2014

Meus 10 filmes favoritos



Ex Drummer
Tá no topo da lista porque merece MESMO estar aqui. Humor negro, desses filmes que sempre estão em listas de "proibidões", sabe? Conta a história de três deficientes que decidiram montar uma banda de rock (um cara com a língua presa como vocalista, outro com um braço paralisado como baixista e um surdo como guitarrista) porém, eles ainda precisam de um baterista. Então, eles vão atrás de Dries, um escritor que sabe tocar bateria, e o convidam para a banda. Ele aceita, única e exclusivamente para ter material para um próximo trabalho e alega que sua deficiência é não saber tocar de verdade bateria. Quem detesta humor negro ou se ofende facilmente com as coisas não pode nem passar perto desse filme, que é carregado de piadas preconceituosas e cenas maldosas.

Laranja Mecânica
Tá aí um filme foda tanto quanto o livro! É sobre uma gangue de garotos, liderada por Alex DeLarge, que praticam atos violentos por prazer. Quando o líder é preso, é apresentado na cadeia ao método de Ludovico que promete reiterá-lo a sociedade sem mais conseguir praticar nenhum tipo de crime. Alex topa ser cobaia e é aí que começa a parte boa do filme. O longa é cheio de contrastes (ex.: música clássica + violência) e tem cenário e figurinos fabulosos!

A Sociedade dos Poetas Mortos
Assisti milhões de vezes e topo assistir de novo sempre que puder. História linda, profunda, comovente. A história se passa em uma escola com regras rígidas, só para garotos. Um novo professor inicia um método diferente de dar aula e apresenta aos alunos A Sociedade dos Poetas Mortos. Chorei horrores nesse filme, principalmente nas cenas finais! "Oh Captain, my Captain!"

As Vantagens de Ser Invisível
Charlie vai estudar em um colégio novo. Ele é um garoto problemático (adoro dramas psicológicos, me reconheço em muitos filmes do tipo, mesmo com motivos diferentes). Ele tem a oportunidade de conhecer pessoas e socializar com elas nessa nova jornada. O bom do filme é poder acompanhar os sentimentos e as paranoias do Charlie, que só são totalmente desenrolados no final. Muito bom!

Pulp Fiction
Não tem jeito: Tarantino é Tarantino, não tem como ser ruim. Mas Pulp Fiction, em minha opinião, é sua melhor obra. Eu geralmente detesto filmes com qualquer tipo de cena de ação. Mas é impossível não gostar desse! Mostra, principalmente, Vincent e Jules que trabalham fazendo cobranças para  um gângster. Existem outras histórias interlaçadas, típico do Tarantino. É preciso assistir, porque escrever sobre ele é algo difícil!


Cinderela em Paris
Um dos meus preferidos da Audrey Hepburn. E uma das únicas histórias açucaradas pela qual sou apaixonada (tem outras, claro, mas são poucas). Além de envolver o incrível mundo da Moda, a história se passa grande parte em Paris! É sobre uma moça que trabalhava numa livraria e foi descoberta pelo fotógrafo de uma revista de Moda, que a convidou para ser fotografada por ele. Um desses filmes que você pode assistir várias vezes sem cansar...

Quase Famosos
Groupies. Jornalismo. Shows de rock. Turnês. COMO NÃO AMAR UM FILME COM TODOS ESSES ELEMENTOS JUNTOS? Figurino impecável também. Penny Lane é diva!

O Escafandro e a Borboleta
É história real, do ex editor da Revista Elle francesa, Jean-Dominique Bauby que sofreu um derrame cerebral, ficou em coma por 20 dias e acordou com uma rara paralisia que o impediu de fazer qualquer movimento, a não ser piscar o olho esquerdo. Mas ele aprende a interagir piscando nas letras do alfabeto e consegue escrever um livro se comunicando apenas dessa forma. Incrível, chocante e que te faz pensar na vida.

Cisne Negro
E por falar em pensar na vida, eis aí um filme para isso. Não falei que sou apaixonada por drama psicológico? Nina é uma bailarina muito dedicada a dança. Sua mãe também era bailarina e incentiva inclusive os excessos de disciplina da filha. Certo dia, a bailarina principal da apresentação O Lago dos Cisnes precisa ser substituída e Nina ocupa esse lugar. E aí começa a paranoia, pois ela precisa interpretar o Cisne Branco e o Negro, que tem personalidades opostas. Enquanto ela tem a mesma personalidade do Cisne Branco, surge uma concorrente (Lily) que é exatamente como o Cisne Negro. Isso vai ajudar a acentuar a insanidade de Nina pelo papel. Começa então a busca de Nina por um lado mais sombrio de si mesma.

O Estranho Mundo de Jack
Das animações que eu amo (e olha que amo muitas) essa está no topo. Dirigido por Tim Burton, esse era meu filme preferido quando criança. Misturar o sombrio com o infantil é coisa pra gênio! Jack Skellington mora na cidade do Halloween e descobre, andando pela floresta, uma entrada para a cidade do Natal. Jack torna-se obsessivo com o Natal e até rapta o “Papai Noel” e passa a criar sua própria versão do Natal. Só que os presentes feitos por Jack são medonhos e assustam quem os recebe.
O melhor é a Sally, uma boneca de pano que faz par romântico com Jack. Lindamente horrendo! 

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Receita: coxinha fit

Mais uma da série de receitas "tá feia, mas tá gostosa", porque quem vê foto não sente sabor, beijos!




Ingredientes:
1 xícara de chá de ricota/queijo minas esfarelada (o)
1 xícara de chá de frango cozido desfiado
1 clara de ovo
farinha de aveia
temperos de sua preferência (temperei o frango com tempero pronto e NATURAL para frango - nada desses negócios com 500.000kgs de sal! Aliás, nesse que eu uso, nem sal tem - joguei um pouco de sal no queijo e coloquei orégano também)

Como fazer:
Misture a ricota/queijo com o frango, a clara e os temperos. Reserve metade da mistura. Adicione em metade da mistura farinha de aveia aos poucos até dar o ponto de modelar. Faça as coxinhas, coloque o restante da mistura como recheio e feche. Empane com uma clara de ovo e farinha de aveia. Leve ao forno ou a fritadeira sem óleo por aproximadamente 30 minutinhos.